sexta-feira, 18 de julho de 2008

Optimus Alive

Tive lá no dia 12 de Julho para “curtir” em grande o ambiente “festaleiro” no Passeio Marítimo de Algés. O cartaz contou com a presença de Neil Young, Ben Harper e também Xavier Rudd (uma agradável surpresa). Tive pena de só ter apanhado um pouco Róisin Murphy a ex-vocalista dos Moloko num outro palco (Metro on Stage), pois apareceu quase à mesma hora que Neil Young. Impossível dividir-me em duas! Um dilema, apesar de serem estilos completamente diferentes… Ao menos deu para ouvir em grande estilo um dos meus temas favoritos dos Moloko: “Forever More”. Mesmo a calhar quando estava para me ir embora… Na próxima “posta” coloco o vídeo desse tema que é, simplesmente, um espectáculo!

Espectáculo foi também ver a energia de Neil Young – um verdadeiro senhor de meter respeito, que fez bem mostrar aos novos o que é tocar guitarra! Também uma ovação entusiasmada aos músicos que o acompanharam. Sem palavras!


Neil Young


E, sem palavras ficou, várias vezes, Ben Harper, quando viu o público em êxtase completo a aplaudir e acompanhar as suas canções. Um pouco mais comedido que Neil Young, Ben Harper encantou, mesmo assim, o público também com bons momentos instrumentais de guitarra e, já agora, palminhas também ao baixista de porte imponente. Um dos melhores momentos finais foi a famosa canção que Ben Harper gravou com Vanessa da Mata. “Boa Sorte/Good Luck “. Apesar do tema não ser um dos meus favoritos., foi giro ver parte da canção, em português, a ser cantada pelo público e a outra, em inglês, pelo músico norte-americano – todos muito certinhos e sincronizados. Que “bónito”!

Ben Harper

Como já tinha referido antes, uma excelente surpresa, daquelas que nos faz correr para casa e fazer uns “downloads” (Xuuuu quem falou em “downloads”? Correr para as lojas e comprar o cd, assim sim!) foi Xavier Rudd, o homem dos sete instrumentos! Usava todo o tipo de percussões e instrumentos tradicionais, com influências aborígenes, tendo como companheiro apenas um baterista, igualmente, energético. Gostei do espírito cool de australiano, deixando, no final do concerto, uma mensagem lida por um senhor anafado, um pouco nervoso, para salvar Burrup. O quê? Burrup? Perguntámos nós. O senhor anafado explicou-nos de leitura corrida que Burrup é um local de arte rupestre, deixado pelos aborígenes há mais de 30 000 anos, que inclui, talvez, a primeira representação da cara humana. E como muitos dos belos locais do mundo, Burrup está em risco. Uma companhia petroleira tem a infeliz ideia de construir um local de passagem de gás natural e com isto destruir o património. Para mais informação consultem este site:

http://standupfortheburrup.com/


Xavier Rudd

A festa também contou no início com Braddigan e Donavan Frankenreiter que passaram um pouco despercebidos aos meus ouvidos. No entanto associo-os a vários momentos importantes: O reencontro com a minha priminha que não a via há quase um ano: OHHH mais um abracinho? ; à piza ao sabor do vento e da areia, à derrota nos matraquilhos, ao desencontro com a priminha: OHHHH. Curioso foi ver tanta gente de vários países. Até se pode dizer que o grupo em que eu estava incluída, era bem internacional: Áustria, Alemanha, Massamá, Braga, Porto, Benfica (não é o clube!) Charneca de Caparica (aos fins-de-semana) You name it! The world at Optimus Alive. :)

E, pronto, no fim disto tudo ficou a alegria, a vontade de repetir mais concertos, ventinho frio e dor nos pés. :D

Tenda de dança. Teve por lá "all night long"!

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